sábado, 27 de fevereiro de 2016

èDireto ao ponto
A Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) ainda é a mais importante igreja do Cristianismo.
A Igreja Católica diz-se igreja cristã. No entanto, apostatou da fé verdadeira em vários pontos.
Diz ser da época de Jesus Cristo (cerca de dois mil anos), anuncia um primado papal nascido em Pedro Apóstolo (para ela, o primeiro papa), insere doutrinas estranhas à Bíblia Sagrada (não se acham na Bíblia...), absorve e pratica diversos sincretismos religiosos, tudo com o fim de manter a hegemonia, o poder secular aliado ao dom espiritual verdadeiro que a Igreja Cristã Primitiva verdadeiramente tinha. Com o passar dos séculos, ela proibiu o casamento aos seus ministros (instituiu o celibato), adotou uma equivocada concepção de castidade e tantos outros males mais. E, por fazer assim, ela decaiu deliberadamente da graça divina, desgraçou-se ela a si mesma.

Para voltar à comunhão com Deus, em Cristo Jesus, Salvador e Senhor, precisa fazer isso:
1)   Anunciar a sua verdadeira origem histórica, declarando seu nascimento secular;
2)   Abandonar a ideologia papal e desvincular sua origem de Pedro Apóstolo;
3)   Abandonar a falsa criação de Nossa Senhora, como a mãe de Jesus Cristo;
4)   Liberar seus clérigos ao casamento, conforme é natural ao ser humano;
5)   Distribuir de sua vasta fortuna secular aos mais necessitados;
6)   Promover a correção de sua vasta biblioteca, atendo-se ao Sola Scriptura;
7)   Retornar à Palavra de Deus, conhecendo-A e prosseguindo em conhecê-l’A.

Eis, então, ponto a ponto, o que a Igreja Católica precisa fazer para realizar sua redenção.
1)   Anunciar a sua verdadeira origem histórica, declarando seu nascimento secular:
A Igreja Católica não nasceu com Jesus Cristo. Nasceu pelo convite de Constantino, o Imperador Romano, feito à Comunidade Cristã Primitiva (conjunto avulso de comunidades e igrejas que já haviam recebido a verdadeira fé cristã (conforme relato do Novo Testamento, notadamente, nos Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo, Pedro, João, Judas, Tiago e outros), no sentido de saírem da condição de perseguidos, desde que se aliassem ao poder estatal, secular ou temporal, evidentemente presidido pelo Imperador, que seria autoridade máxima em todas as questões, tanto as do estado, como as da igreja. A parcela daquela Comunidade Cristã Primitiva que aceitou esse convide de Constantino constituiu o núcleo da que seria a Igreja Católica Apostólica Romana, agora sob a proteção do Estado. Para conferir poder (elemento de vaidade, que seduz as pessoas), criou o cargo de Sumo Pontífice, o Papa [Católico], que ganhou autonomia, nos séculos que se seguiram.
Constantino era, sobretudo, um notável estadista político. Ele visava a unificação do Império Romano. Embora viesse a casar-se com convertida cristã Helena, ele manteve durante quase toda a sua vida, adoração ao Deus Sol Invicto. Para conseguir seu intento, ele se valeu da máxima "se não pode vencer seus inimigos, junte-se a eles". Os cristãos eram considerados ameaça ao Império de Roma, logo inimigos de Roma, e o "juntar-se a eles" para Constantino consistitu num hábil e convincente convite a que os cristãos tomassem a iniciativa e eles — os cristãos — aceitassem ir para junto de Contantino, unindo [subjugando] o dom espiritual ao poder estatal, imperial, secular ou temporal. Isso deu certo para os que aceitaram o convite. Esse foi o nascedouro da Igreja Católica Apostólica Romana. Nem todos, porém, cairam na armação de Constantino e, pois, o remanescente da Comunidade Cristã Primitiva que se manteve incontaminada do poder do Estado, continuou, obviamente a ser perseguida e vivia nas catacumbas, nas cavernas, nas florestas, sempre considerados marginais pela sociedade constituída, guardando, porém, a fé cristã genuína.
Se Constantino veio a se converter verdadeiramente ao Cristianismo, a História não relata. De modo que ninguém pode afirmar isso ou aquilo acerca de sua decisão final. Tudo o que se pode inferir é que, sendo ele casado com uma cristã sincera e dedicada, Helena, deva ela ter exercido seu bom evangelismo para com o marido, ao longo de sua vida, de modo que, embora não o saibamos, pode ser que ele se tenha tornando cristão verdadeiro, ou nos seus últimos dias, ou no seu leito de morte.
[...]
A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. Proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, e que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica? Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como corredentora e mediadora), petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura. Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual [é] a verdadeira origem da Igreja Católica?
Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da [chamada] “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Niceia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano [,mas isso não é divulgado].
Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo. Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se claros exemplos disso:
O Culto [dedicado] a Ísis, [a] deusa-mãe do Egito e essa religião, foram [logo] absorvidos no Cristianismo, substituindo-se [habil e prontamente] Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram [imediatamente] ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Muitos templos dedicados a Ísis tornaram-se templos dedicados a Maria. A primeira indicação clara da Mariologia Católica ocorre nos escritos de Orígenes, erudito que viveu em Alexandria, Egito, e que, por acaso, era o lugar principal da adoração a Ísis.
(1)   Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1.º ao 5.º século d.C. Foi muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados romanos, e foi possivelmente a religião de vários imperadores romanos. Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraísmo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus). O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”, o que faz com que as semelhanças entre o Mitraísmo e o Catolicismo Romano sejam tão numerosas que não as podemos ignorar. Constantino e sucessores encontraram substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã. Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo. A romanização da Ceia do Senhor completou a transição para a consumação sacrificial de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa Católica/Eucaristia [espetáculo ritual que baniu a santidade da Ceia].
(2)   A maioria dos imperadores romanos (e dos cidadãos) era henoteísta. O henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram frequentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santos [que ela mesma declarou como tais]. Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc., da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias. Como muitas cidades romanas tinham um deus específico, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades [, que invadiu as eras e as nações].
(3)   A supremacia do bispo romano (ou papado) foi criada com o apoio dos imperadores. Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida. Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Logicamente é o melhor para a unidade do Império Romano que o governo e estado religioso sejam centralizados no mesmo lugar. Mesmo a maioria de outros bispos (e cristãos) resistindo à ideia da supremacia do bispo romano, o bispo romano ascendeu à supremacia, por causa do poder e influência dos imperadores romanos. Com a queda do Império Romano, os papas usurparam o título que era dos imperadores romanos - Máximo Pontífice.
Muitos outros exemplos poderiam ser dados. Estes quatro devem ser suficientes para demonstrar a verdadeira origem da Igreja Católica. Logicamente a Igreja Católica Romana nega a origem pagã de seus credos e práticas. A Igreja Católica disfarça suas crenças pagãs sob camadas de teologia complicada. A Igreja Católica desculpa e nega sua origem pagã sob a máscara de “tradição da igreja”. Reconhecendo que muitas de suas crenças e práticas são em essência estranhas à Escritura, a Igreja Católica é forçada a negar a autoridade e suficiência da Escritura.
A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam. Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica fez-se atraente às pessoas do Império. Assim, a Igreja Católica tornou-se a religião suprema no “mundo romano” por séculos. Contudo, o pior foi a mais grave apostasia cristã do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e da verdadeira proclamação da Palavra de Deus.
Alerta-nos a Palavra de Deus: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. (II Timóteo 4:3-4)
2)   Abandonar a ideologia papal e desvincular sua origem de Pedro Apóstolo:
Não há qualquer amparo bíblico para Pedro Apóstolo, ter-se tornado um “primeiro papa”. Conforme já se disse, a Igreja Católica Apostólica Romana só nasceu cerca de três séculos depois.
3)   Abandonar a falsa criação de Nossa Senhora, como a mãe de Jesus Cristo:
Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo. Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se claros exemplos disso:
(1)   O Culto [dedicado] a Ísis, [a] deusa-mãe do Egito e essa religião, foram [logo] absorvidos no Cristianismo, substituindo-se [habil e prontamente] Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram [imediatamente] ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, para atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. A primeira indicação clara da Mariologia Católica ocorre nos escritos de Orígenes, que viveu em Alexandria, Egito, que por acaso era o lugar principal da adoração a Ísis.
(2)   Modernamente, as chamadas “Aparições de Maria”, que têm sido creditadas a uma “Nossa Senhora”, se é que elas foram vistas, foram-no apenas pelos “jovens videntes” de então. Ninguém mais jamais viu tais coisas. Ora, já que a Bíblia Sagrada declara expressamente que (1) o ÚNICO ressureto dos mortos é, ainda, JESUS CRISTO; (2) está ordenado ao homem morrer uma única vez, vindo logo após o juízo; e (3) os mortos jazem no pó e de nada têm consciência; fica, portanto, bastante claro que O QUE QUER QUE TENHA APARECIDO (se é que foi visto mesmo!), NÃO É, DE FORMA ALGUMA, procedente de Maria, porque — embora ela tenha sido santa, sim, foi-no em sua vida, mas, agora, está no pó, como todos os que morreram.
4)   Liberar o casamento aos seus clérigos, conforme é natural ao ser humano:
Proibir o casamento (ou impor o celibato) é algo contrário à perfeita ordenança do Senhor Deus.
Com efeito, a Bíblia Sagrada expressa o apreço de Deus pela união entre o homem e sua mulher.
Jesus ensina-nos claramente sobre a sublime siginficação do casamento: “[…] Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mateus 19: 5,6)
Alerta -nos ainda mais a Palavra de Deus: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças. (1 Timóteo 4: 1-3)
Fique, portanto, absolutamente claro: quem deseja, de espontânea e livre vontade, consagrar-se ao serviço do Reino de Deus, abdicando do matrimônio, é livre para isso. Desde que não obrigado.
Vemos que os clérigos católicos poderiam ser muito melhores se lhes não fosse proibido o casamento. Ideologicamente, contudo, isso é semeado nas mentes de jovens seminaristas, como se fosse algo desejável, puro e santo — e a única e verdadeira escolha! — para o exercício ministerial. Assim fazendo, colocam no sexo (algo santo e santificador perante Deus, desde que vivido de forma pura), um rótulo de pecado a priori. Dessa forma, homens que não nasceram com vocação celibatária, “acabam-se consumindo nas brasas do desejo sexual” e, não podendo legitimamente satisfazê-lo, optam por toda a sorte de perversões: fornicação entre si (heterossexual ou homossexual), pedofilias várias, promiscuidades as mais tristes. E tudo com o acobertamento institucional da “Santa Madre Igreja Católica”, que esconde sempre diligentemente seus podres.
Então… Que estamos esperando?! Casamento seja permitido aos clérigos católicos desde já!
5)   Distribuir de sua vasta fortuna secular aos mais necessitados:
Nunca antes na história da humanidade, teve-se notícia de um “verdadeiro império secular travestido de também espiritual” haver acumulado tamanha fortuna, como é o caso do Estado do Vaticano.
O apelo, portanto, é direto: passe a Igreja Católica a distribuir ampla e generosamente da imensa fortuna que amealhou (justa e injustamente) ao longo dos séculos e — como Zaqueu — distribua e restitua a tantos quantos puder dos valores que lhes foram subtraídos. Ao fazer assim, terá Salvação!
6)   Promover a correção de sua vasta biblioteca, atendo-se ao Sola Scriptura:
Abandone a Igreja Católica sua vastíssima biblioteca acerca de Deus, para ater-se unicamente à Verdade de Deus qual expressa diretamente pela Palavra de Deus. É o único caminho de santidade.
7)   Retornar à Palavra de Deus, conhecendo-A e prosseguindo em conhecê-l'A:
Em complemento com o tópico anterior, bom será — na verdade, isso é coisa imprescindível! — que a Igreja Católica passe a buscar verdadeiramente ao Senhor Deus, como diz o Profeta Oseias:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oseias 4: 6)
E ainda mais: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra. (Oseias 6: 3)
Porque: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. (Salmo 119: 105)
E, de modo absolutamente claro e contudente, mas simples: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. (João 15: 7)
èIsso, amados de Deus em Cristo Jesus [todos!], é tudo que importa para viver verdadeiramente.

Eu. Minha história
Eu nasci, fui criado e formado em ambiente familiar saudável, o qual, contudo, era de tradição católica. Cedo, meus pais presentearam-nos (nove irmãos) com A Bíblia Mais Bela do Mundo (da Editora Abril).
Cresci sob uma boa vertente do Catolicismo Renovado de então (era a época de Paulo VI, o papa que mais insuflou a Renovação Carismática na Igreja Católica). Ademais, o vigário de então, Padre Humberto Meuwissen (já falecido), presidiu a paróquia de São João Bosco por mais de vinte anos. Era ele um “estranho padre-pastor”, que chamava os fiéis de “meus amigos”, ensinava a não fazer promessas, a ajoelhar diante de imagens, a acender velas e coisas tais. De espírito caridoso e notável cultura, falava imensamente bem o português. Ele ajudava a comunidade. Eu tenho para mim que foi devido ao seu feitio diferenciado que o arcebispado de Belo Horizonte (MG) logo “expulsou-o” para longe — Manaus (AM), onde continuou seu bom trabalho, até que debilitado pela saúde, retornou à sua querida Holanda, onde veio a falecer em 7/12/2014. [Lembranças carinhosas, bom ministro de Jesus!]
Mas, desde aquela época (mesmo antes), eu não conseguia render-me aos cultos a Maria, às idolatrias e a outros dogmas mais da Igreja Católica. Padre não poder casar-se era-me absurdo!
Eis-me, alguns anos depois [1985] em Porto Velho (RO), onde vim a conhecer Elidiana Campos, minha abençoada e amada esposa em 20/12/1990, casando-nos logo em 28/02/1991. Anos mais tarde (Elidiana já era cristã pela Igreja Pentecostal Deus é Amor), em 14/06/1996, eu vim a ser batizado nas águas, nos moldes bíblicos e, desde então, construímos nosso dia-a-dia em Jesus!
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Primeiras palavras
A Igreja Católica diz-se igreja cristã com origem direta na pessoa e da ordenança de Jesus Cristo. Anuncia-se como igreja primordial, que teria nascido em Jesus, o Cristo, o que lhe conferiria primazia.
Dessa forma, seria a igreja cristã mais antiga, o que constitui um grave equívoco histórico e doutrinário.
Ela se apresenta como Igreja Católica, simplesmente, mas existe modernamente sob várias vertentes, a principal delas [no Brasil] sendo a Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Seu corpo doutrinário, contudo, e seus dogmas são essencialmente os mesmos. Seus equívocos e vícios pouco mudam.
Dissidente da Igreja Católica Romana, a Igreja Católica Apostólica Brasileira – ICAB exibe algumas correções que se não acham na originária, embora ainda padeça dos vícios essenciais da originária, bem como, também, acrescente outras condutas reprováveis à verdadeira igreja cristã.
[...]
Desafortunadamente, contudo, não interessa à Igreja Católica declarar a verdade acerca do que ela é, como e quando nasceu institucionalmente e — mais grave — o quão fiel ela tem sido historicamente, e ainda é, à Verdade Cristã, conforme se acha expressa na Bíblia Sagrada. E se deseja consertar-se. Esse é, todavia, um dever seu para com não apenas seus fiéis, mas para com toda a sociedade.

Breve histórico da Igreja Católica
A Igreja Católica exibe um atributo extremamente atraente, de fato, o melhor que poderia escolher: católico [grego: καθολικός: conforme o todo, ou universal] é, sem dúvida, um abrangente e forte nome. Contudo, deveria honrá-la justamente, desde que a ICAR a ele fizesse jus, por meio duma conduta reta.
Não é o que os anais históricos revelam, todavia. Com efeito, a ICAR apostatou da fé santa há muito.
A Igreja Católica (o termo "católico", derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa "universal", "geral" ou "referente à totalidade"[1] ), chamada também de Igreja Católica Romana [2] e Igreja Católica Apostólica Romana [3] , é uma Igreja cristã com aproximadamente dois mil anos[4] , colocada sob a autoridade suprema visível do Papa, Bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro. Seu objetivo é a conversão ao ensinamento e à pessoa de Jesus Cristo em vista do Reino de Deus -concede um papel condizente nesta missão à Nossa Senhora, a quem intitulou de "Mãe da Igreja", considerando que nem mesmo se deve temer que o incremento do culto, tanto litúrgico como privado, a ela dedicado, possa ofuscar ou diminuir o «culto de adoração, que é prestado ao Verbo Encarnado e do mesmo modo ao Pai e ao Espírito Santo.[5] [6] . Para este fim, a Igreja Católica administra os sacramentos e prega o Evangelho de Jesus Cristo.[7] Atua em programas sociais e instituições em todo o mundo, incluindo escolas, universidades, hospitais e abrigos, bem como administra outras instituições de caridade, que ajudam famílias, pobres, idosos e doentes.[7]
A Igreja Católica se considera "A Igreja" estabelecida por Deus para salvar todos os homens, embora admita a possibilidade de salvação dos que não a seguem [8] . Esta ideia é visível logo no seu nome: o termo "católico" significa global em grego. Ela elaborou sua doutrina ao longo dos concílios a partir da Bíblia, comentados pelos Pais e pelos doutores da Igreja. Ela propõe uma vida espiritual e uma regra de vida aos seus fiéis inspirada no Evangelho e definidas de maneira precisa. Regida pelo Código de Direito Canónico, ela se compõe, além da sua muita bem conhecida hierarquia ascendente que vai do diácono ao Papa, de vários movimentos apostólicos, que comportam notadamente as ordens religiosas, os institutos seculares e uma ampla diversidade de organizações e movimentos de leigos.
Desde o dia 13 de Março de 2013, a Igreja Católica encontra-se sob a liderança do Papa Francisco. O último papa antes do argentino foi o Papa Bento XVI, que abdicou do cargo no mesmo ano. Quando de sua entronação, ela contava aproximadamente com 1,2 bilhões de membros [9] (ou seja, mais de um sexto da população mundial[10] e mais da metade de todos os cristãos,[11] ), distribuídos principalmente na Europa e nasAméricas mas também noutras regiões do mundo. Sua influência na História do pensamento bem como sobre a História da arte é considerável, notadamente na Europa.
A Igreja Católica, pretendendo respeitar a cultura e a tradição dos seus fiéis, é por isso atualmente constituída por 23 Igrejas autônomas sui juris, todas elas em comunhão completa e subordinadas ao Papa. Estas Igrejas, apesar de terem a mesma doutrina e , possuem uma tradição cultural, histórica, teológica e litúrgica diferentes e uma estrutura e organização territorial separadas. A Igreja Católica é muitas vezes confundida com a Igreja Católica Latina, uma das suas 23 Igrejas autônomas e a maior de todas elas [12][13] [14] .
[Todas as referências são originais de Wikipédia em Língua Portuguesa]

A verdadeira Origem da Igreja Católica
A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica? Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como corredentora e mediadora), petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura. Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento [e NÃO está lá!], qual [é, então] a verdadeira origem da Igreja Católica?
Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da [chamada] “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., com o Concílio de Niceia, tentou unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.
[...]
"O testemunho em favor de alguém deve vir da parte de outrem" — ensina bem um dito popular. Na realidade, esse dito extrai sua verdade da própria Palavra de Deus:
"Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.
E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
A Igreja Católica deveria deixar a outros que dela bem testemunhassem, se o merecesse, é claro. Não o fez. Antes, decidiu construir uma história conveniente unicamente aos seus anseios de poder. Para tanto, a ICAR valeu-se de (1) sua hegemonia habilmente urdida no ocidente e em todo o mundo; (2) um povo ignorante em sua maioria vasta, quer em conhecimento bíblico, quer em cultura secular.

Carnaval: licenciosidade pela Igreja Católica
[...]
A origem do Carnaval ainda é desconhecida. As primeiras referências a ele estão relacionadas a festas agrárias. Alguns atribuem seu surgimento aos cultos de agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela colheita, realizados na Grécia durante o século 7 a.C. A festividade incluía orgias sexuais e bebidas, e os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
As folias do Carnaval também estão ligadas às festas pagãs romanas, marcadas pela licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música. Eram conhecidas como bacanais (em homenagem a Baco, o deus do vinho e da orgia), lupercais (ao deus obsceno Pã, ou Luperco) e saturnais (ao deus Saturno, que, segundo a mitologia grega, devorou seus próprios filhos).
Com o advento do cristianismo, a Igreja Católica Apostólica Romana começou a tentar conter os excessos do povo nessas festas pagãs e a condenar a libertinagem. Porém, com a resistência popular, em 590 d.C. ela própria oficializou o Carnaval dando origem ao “carnaval cristão”, quando o Papa Gregório I marcou definitivamente a data do Carnaval no calendário eclesiástico.
Esse momento de grandes festejos populares antecedia a Quaresma, período determinado pela Igreja Católica para que todos os anos os fiéis se dedicassem, durante 40 dias, a assuntos espirituais, antes da Semana Santa. Da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum, para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se.
Como o povo enfrentaria um longo período de privações e abstinência, alguns “carnais” permitiram que o povo cometesse então algumas extravagâncias antes. Às vésperas da Quaresma, os cristãos fartavam-se de assados e frituras entre o domingo e a “terça-feira gorda”. O que deveria ser apenas uma festa religiosa acabou assimilando os antigos costumes de libertinagem e bebedeiras.
Esses dias de “vale-tudo” anteriores à Quaresma, em que as pessoas ficam 40 dias sem comer carne, chamaram-se "adeus à carne", (em italiano, carne vale, ou carnevale), donde nos veio carnaval.
A Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, simbolizava o momento em que as pessoas se revestiam de cinzas, evocando que do pó vieram e para o pó retornariam, e ingressavam no período em que a Igreja celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
Visto que até hoje essa festa da carne traz consequências físicas, morais e espirituais degradantes, estampadas nos noticiários da Quarta-feira de Cinzas, aconselho a que não participem do Carnaval, de forma alguma. Meu conselho é 1 João 2.16: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo". Sendo assim, não convém ao cristão, mesmo a título de curiosidades, participar dessa festividade.
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SUGESTÕES DE LEITURA:

Como realizar a redenção da Igreja Católica
Ao seguir a prescrição contida em Direto ao fim, a Igreja Católica fará sua abençoada redenção.
Essa prescrição consiste em adotar as sete providências já anunciadas e detalhadamente expostas:
1)   Anunciar a sua verdadeira origem histórica, declarando seu nascimento secular;
2)    Abandonar a ideologia papal e desvincular sua origem de Pedro Apóstolo;
3)   Abandonar a falsa criação de Nossa Senhora, como a mãe de Jesus Cristo;
4)   Liberar seus clérigos ao casamento, conforme é natural ao ser humano;
5)   Distribuir de sua vasta fortuna secular aos mais necessitados;
6)   Promover a correção de sua vasta biblioteca, atendo-se ao Sola Scriptura;
7)   Retornar à Palavra de Deus, conhecendo-A e prosseguindo em conhecê-l’A.

Pois, a despeito do enorme equívoco histórico e doutrinário, ainda é tempo de sua salvação!
[…]

Esse, pois, é meu mais ardente e sincero desejo: a Igreja Católica venha a ser uma igreja cristã!